quarta-feira, 22 de maio de 2013


b) De acordo com a lei de diretrizes e bases da educação nacional 9394/96, as instituições de ensino devem priorizar uma gestão escolar.
Hoje, quando pensamos em gestão ,entendemos que a reunião de toda uma equipe para atuar com planos de ação em conjunto.
Não há mais trabalho específico s que cabem somente a uma área de orientação ou supervisão, o trabalho é feito em grupo, discutindo a melhor forma de atuação na escola, com o intuito de obter resultados positivos e sucesso escolar.
É de suma importância o trabalho de orientação e supervisão para uma instituição de ensino. O planejamento em equipe é abrangente, com ele os profissionais conseguem promover uma grade curricular de qualidade onde os problemas percorrem caminhos para a solução. Neste trabalho em conjunto todos são envolvidos no projeto com comprometimento, e o aluno deve ter prioridade na aquisição de uma educação significativa e qualificada.
c)Sites de vídeos
Site: http://www.youtube.com/watch?v=3MHAzt-zoco
http://www.youtube.com/watch?v=csNodlTFjFk
e) ”Penso que a necessidade do supervisor escolar e o orientador pedagógico seja a de organizar o corpo docente, bem como o trabalho pedagógico a fim de buscar unificar o trabalho, respeitando as diferentes realidades entres as turmas para que a escola tenha um discurso e prática pedagógica (caminhos) únicos.
O orientador deve realizar seu trabalho junto ao aluno e a família criando pontes e estratégias entre família e escola. Orientação e supervisão escolar devem trabalhar juntos.”
  Alana Cristina - Professora.
“São profissionais importantes pois fazem parte da equipe pedagógica, que por meio de suas ações integradas possibilitam a eficiência da prática educativa. Agindo e interferindo sempre que se fizer necessário.”
Sandra- Orientadora Educacional.
Por: 
 Marcilene Marins Machado
Matrícula:10112080144

Orientador Educacional: o mediador da escola



Elo entre educadores, pais e estudantes, esse profissional atua para administrar diferentes pontos de vista
Daniela Almeida

Antes tido como o responsável por encaminhar os estudantes considerados "problema" a psicólogos, o orientador educacional ganhou uma nova função, perdeu o antigo e pejorativo rótulo de delegado e hoje trabalha para intermediar os conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem.
Conteúdo relacionado
Reportagens
Regulamentado por decreto federal, o cargo é desempenhado por um pedagogo especializado (nas redes públicas, sua presença é obrigatória de acordo com leis municipais e estaduais). Enquanto o coordenador pedagógico garante o cumprimento do planejamento e dá suporte formativo aos educadores, ele faz a ponte entre estudantes, docentes e pais.
Para ter sucesso, precisa construir uma relação de confiança que permita administrar os diferentes pontos de vista, ter a habilidade de negociar e prever ações. Do contrário, passa a se dedicar aos incêndios diários. "Garantir a integração dos atores educacionais e avaliar o processo evita a dispersão", explica Sônia Aidar, titular do posto na Escola Projeto Vida, em São Paulo.
É também seu papel manter reuniões semanais com as classes para mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento e estabelecer uma parceria com as famílias, quando há a desconfiança de que a dificuldade esteja em casa. "Antes, o cargo tinha mais um enfoque clínico. A rotina era ser o responsável por encaminhar alunos a especialistas, como médicos, fonoaudiólogos etc.", explica Sônia.
Recentemente, o orientador passou a atuar de forma a atender os estudantes levando em conta que eles estão inseridos em um contexto social, o que influencia o processo de aprendizagem. "Essa mudança tem a ver com a influência de teóricos construtivistas, como Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygostky (1896-1934) e Henri Wallon (1879-1962), nos projetos pedagógicos das escolas, cada vez mais pautados pela psicologia do desenvolvimento - o estudo científico das mudanças de comportamento relacionadas à idade durante a vida de uma pessoa."
 Em algumas redes, como em Guarulhos, na Grande São Paulo, essa ajuda vem de fora. A organização não-governamental Lugar de Vida, por exemplo, foi contratada pela prefeitura para prestar o serviço de orientação. O programa foi pensado para que a equipe da escola tenha encontros quinzenais, de duas horas cada um, com o pessoal da entidade para falar sobre dificuldades diversas.
As primeiras reuniões geralmente se iniciavam com um longo silêncio, mas terminavam com os participantes contando experiências muitas vezes traumáticas. "Percebi logo que não se costuma falar sobre esses problemas. Os docentes têm dificuldade em compartilhá-los com seus pares e, com isso, acabam por não resolvê-los", conta Fernando Colli, psicanalista e coordenador da Lugar de Vida.
Quando essa dinâmica está incorporada à unidade de ensino, o trabalho flui de forma mais contínua. Para mostrar como isso funciona, ouvimos três orientadores com perfis distintos. Todos foram convidados a narrar seu dia-a-dia em textos em primeira pessoa - você confere o resultado abaixo.
 Maria Eugênia de Toledo, da Escola Projeto Vida, fala sobre como é lidar diretamente com crianças e jovens. O relato de Lidnei Ventura, da EBM Brigadeiro Eduardo Gomes, em Florianópolis, é um bom exemplo da rotina de quem trabalha lado a lado com os professores. E Suzana Moreira Pacheco, titular do posto na EMEF Professor Gilberto Jorge Gonçalves da Silva, em Porto Alegre, conta como é ser o elo com a comunidade.




COMENTÁRIO

FUNÇÃO DO ORIENTADOR PEDAGÓGICO: trabalhar em parceria com os professores na implementação do currículo na escola.
FUNÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL: intermediar as relações entre professores, alunos e pais, ajudando os professores a lidar com os alunos com dificuldade de aprendizado.

ENTREVISTAS
PERGUNTAS QUE FORAM FEITAS:
a) Porque o Orientador Pedagógico é necessário na escola?
b) Porque o Orientador Educacional é necessário na escola?

RESPOSTAS:
1) CARGO: professor de séries iniciais
a) Ele é o elo de ligação entre os profissionais da escola e as orientações emanadas de instâncias superiores. Ele é o facilitador da comunicação que permite o avanço e a melhoria do rendimento de todas as turmas, com o incentivo constante.
b) Ele permite uma orientação aos alunos e familiares para que busquem soluções, equacionando problemas e direcionando os conflitos. Permite sanar situações comportamentais, e na ordem da saúde encaminhá-los para a busca de solução.

2) CARGO: professor de séries iniciais
a) Ele é necessário para fazer uma ponte entre a direção da escola e os professores, para orientar nas tarefas que o professor precisa realizar, como, por exemplo, a execução de projetos da escola, o preenchimento de planejamentos, relatórios, etc.
b) Ele é necessário para auxiliar o professor a buscar medidas para conduzir melhor o aprendizado do aluno, principalmente daquele que apresenta uma maior dificuldade ou algum tipo de comprometimento. 

3) CARGO: professor de Artes Plásticas
a) Porque o OP é aquele que oriente os professores em seus planejamentos, sendo a ponte entre eles e os superiores (direção, SME,...), fazendo os repasses. Também é seu trabalho proporcionar os diálogos e trocas para que os momentos de encontro sejam produtivos, e os professores não sejam, apenas, reprodutores, mas produtores de conhecimento.
b) Com o trabalho do OE fica mais fácil haver as trocas com os alunos, ouvi-los e conhecê-los.

4) CARGO: Coordenador  Pedagógico
a) Para realizar a interação entre o pedagógico e o administrativo, fazendo com que todos os segmentos trabalhem de forma a buscar a excelência do trabalho desenvolvido. Além de cuidar de orientar e fiscalizar o trabalho realizado pelo corpo docente.
b) Para orientar os alunos frente às suas dúvidas e dificuldades, auxiliando e direcionando o trabalho realizado em sala de aula. Resolvendo, também, possíveis conflitos entre “escola” e família.
5) CARGO: Diretor Adjunto
a) O OP se faz necessário, pois ele acompanha todo o trabalho pedagógico realizado na escola, orientando e fazendo os ajuste necessários para que os resultados sejam satisfatórios.
b) O OE avalia os alunos a fim de que as suas dificuldades possam ser sanadas e eles tenham êxito em sua aprendizagem.

OBS.: Todos os entrevistados trabalham em escolas da rede pública municipal do Rio de Janeiro.

Miriam Fonte Bôa Ferraz Machado 10212080247 Nova Iguaçu

Entrevista com Orientadora Educacional Noêmia Melo _ Rede Municipal de São João de Meriti RJ.

Crisitna Paula Franciscone da Sila - mat. 102120804.76
Pólo Nova Iguaçu

   
 
1. Quantos anos na area? Na educação, já atua há mais de quarenta anos e na Orientação é o tempo que tenho na Prefeitura de Sao João: Onze anos
2. Tempo na Instituição: 11 anos
3. Papel do O.E. na escola: É o mediador que visa intermediar as situações pedagógicas e situações que interferem no processo ensino - aprendizagem, objetivando criar situações que promovam o sucesso no processo ensino x aprendizagem, criando elo entre a comunidade escolar: professores, pais, alunos e também a relação interpessoal entre todos da unidade Escolar.
4.Como acontece o trabalho com as crianças e adolescentes?
  O Orientador Educacional, intervem diretamente com o aluno, seja criança ou adolescente, onde necessita de ajuda, tanto no pedagógico, quanto no relacional e sua assiduidade e condições de acesso ao que concerne aos seus direitos e deveres, garantidos no ECA.
5. Metodologia: O processo ensino - aprendizagem acontece dentro de uma dialetica onde precisamos estar antenados para companhar a mudança, principalmente, mudança de paradigmas. A cada dia deparamos com conceitos e muitas das vezes, distorções de valores, que se chocam com os princípios pré estabelecidos, daí a necessidade de estarmos abertos para acompanhar essas variantes da vida social.

A importância do trabalho integrado entre Supervisão Escolar e Orientação Educacional


Vídeo feito pelo programa da Univesp, com a colaboração da supervisora escolar, Helenice Muramoto, e o professor da Unesp, Carlos Monarcha, sobre a Supervisão Escolar. Discutindo pontos sobre o papel, a importância e a trajetória do supervisor na vida escolar.
http://www.youtube.com/watch?v=D3l2nrj63Xw 


Deborah Arantes

"O pedagogo não pode mais ser aquele elemento da escola que tem como única perspectiva promover a adaptação dos indivíduos, pois, ao permanecer nessa prática, simplesmente continua a valorizar o poder das estruturas dominantes e, consequentemente, a dominação do capital e a submissão ao trabalho." (Urbanetz e Silva, pag.58)
Inicio este trabalho colocando em questão a visão que se tem do orientador educacional e do supervisor e a própria visão que eles têm de si mesmos.
Muito tem se falado sobre trabalho coletivo e gestão democrática, o que sugere uma participação mais integrada, principalmente da chamada equipe gestora de uma escola.
Mais do que em outros tempos, o trabalho coletivo e integrado entre a supervisão escolar e a orientação educacional se faz presente, pois, hoje, educando, família e educadores carecem de intermediários que possam elucidar as transformações pelas quais a sociedade como um todo vem passando.
Todos parecem sentir que seus papéis já não são mais os mesmos, auqle que conhecíamos há décadas atrás e, realmente ,não são.
A sociedade vive numa crise de identidade em que muitos pais deixam para a escola o papel da educação básica (não Educação Básica, mas aquela que "vem de berço"). Muitos educadores sentem-se constrangidos ou mesmo inseguros, agredidos e descompassados ao terem que ensinar a alguns alunos noções básicas como higiene pessoal, posturas adequadas e convivência, entre outros.
Nesse ínterim, surgem as figuras maestrinas do supervisor edccional, ou coordenador pedagógico, e do orientador escolar, na busca de uma gestão mais democrática, participativa e de responsabilidades compartilhadas.
JUNTANDO FORÇAS, CONQUISTANDO OBJETIVOS
Um bom planejamento se faz necessário desde o início do ano letivo, com a participação de todos os envolvidos nesse processo de educar e desenvolver as competências e habilidades dos alunos. Esses envolvidos não são somente os professores, para discutir curriculos e conteúdos afins, mas também toda a equipe gestora: direção, supervisão e orientação.
"O movimento de democratização e qualificação da educação é um amplo e complexo processo, que tem como meta a mudança da prática em sala de aula e na escola. Neste, a equipe diretiva (direção, supervisão, coordenação pedagógica, orientação educacional) tem um importante papel, dada sua influencia na criação de um clima organizacional favorável." (VASCONCELLOS, Coordenação do Trabalho Pedagógico,p. 51, 2002.)
torna-se fundamental planejar não só quais serão os conteúdos, as estratégias ou metodologias a serem usadas durante o ano, mas aproveitar esse momento de construção coletiva, para definir bem os papéis e o que se espera de cada um.
Buscar nesse ato de planejar espaços para, mais tarde, re-planejar sempre que necessário, afinal sabemos que educar não é um ato estático, pronto e acabado. É necessário acompanhar as evoluções, as necessidades de cada contexto histórico e social.
Esse planejamento participativo leva a uma gestão mais democrática, voltada para o bem comum e coletivo. Deixa de ser uma gestão meramente burocrática, em que o papel de supervisor, ou coodenador, e de orientador são tão isolados em si mesmos, que parecem não fazer parte de um mesmo barco. Não conseguem se entender, cada um vê a sua função ou cargo como mais importante do que do outro e, se possível, demonstram aos alunos, professores e famílias que cada um é o melhor para ser consultado e que a grande culpa de as coisas não estarem indo bem é do outro que não faz bem o seu papel. E com isso quem sai perdendo são os professores, os alunos e os pais.
"Tendo em vista o papel de referência que a equipe diretiva desempenha, podemos dizer que o desenvolvimento de práticas autenticamente democráticas no interior da escola vai depender, em grande medida, de uma nova postura a ser assumida por essa equipe." (ibid, p.53)
O professor não pode sentir-se, em momento algum, desamparado em sua prática. O coordenador pedagógico, em sua função de supervisor escolar, apresenta a função de articular estratégias e conteúdos juntamente com o professor , com o grande objetivo de atingir o seu alunado, principalmente aquela parcela que mais necessita do apoio docente em sua aprendizagem.Cito Vasconcellos:
"A equipe de coordenação escolar tem por função articular todo o trabalho em torno da proposta geral da escola e não ser elemento de controle formal e burocrático. É interessante refletir sobre a diferença em acompanhar ? que é uma necessidade ? e fiscalizar ? que é colocar-se fora e acima do processo." (ibid, p. 151)
O Orientador Educacional, como próprio nome sugere, orienta alunos, professores e familiares, fazendo mediações, favorecendo o diálogo, para que a escola possa caminhar de forma harmoniosa. O Orientador , numa perspectiva atual, não é aquele que deve manter a regulação do aluno, ensina-lhe a duras penas como encaixar-se nas regras da escola e por conseguinte nas regras da sociedade. Seu papel é o de provocar experiências e vivências que leve o aluno a conscientizar-se de seu papel na sociedade e que para uma convivência harmoniosa e saudável é necessário refletir sobre suas ações e perceber o outro como ser humano que somos.Cito:
"Na perspectiva dialética que estamos assumindo, a disciplina consciente e interativa pode ser entendida como o processo de construção da auto-regulação do sujeito e/ou grupo, que se dá na interação social e pela tensão dialética adaptação-transformação, tendo em vista atingir conscientemente um objetivo, qual seja, disciplina é essencialmente auto-disciplina, auto-organização". (id. P. 42)
Esses personagens, Supervisor e o Orientador, atores tão fundamentais na peça teatral do desenvolvimento dos alunos, sendo o primeiro voltado mais às questões pedagógicas, porém com um olhar sobre o aluno como um todo, como um ser que não é só aspecto cognitivo, mas também emocional, psicológico e que possui características próprias.O segundo , mais voltado à vivência, ao emocional e ao social do aluno, às questões familiares, intervindo nas relações para que professor ? aluno ? família possam interagir de forma a garantir o desenvolvimento do educando.
Unindo-se esses atores, em um trabalho integrado, conjunto e harmonioso, em prol do educando e de sua formação, teremos uma escola provocante no sentido de despertar habilidades, desenvolver competências e formar seres humanos aptos à conviver em sociedade de uma forma mais pacifica, porém, ativa e consciente.
Referencia
ARANTES, Deborah. A importância do trabalho integrado entre Supervisão Escolar e Orientação Educacional. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_43757/artigo_sobre_a_importancia_do_trabalho_integrado_entre_supervisao_escolar_e_orientacao_educacional>. Acesso em: 30 abril 2013.


3) Pesquisa de opinião com a supervisora escolar Cristina Campos de uma instituição particular do município do Rio de Janeiro.
a. Quantos anos na área educacional?
Na área da educação atuo há 25 anos, porém, como supervisora estou há 11 anos.

b. Para você, por que é indispensável que uma escola tenha profissionais como o Orientador Educacional e o Supervisor Escolar ou Orientador Pedagógico?
Em uma escola, a interação entre os pais (a comunidade), os alunos e os docentes é muito importante para o desenvolvimento. É nessa situação que o orientador educacional deve fazer a mediação entre os alunos, os professores e a família. Já o supervisor escolar deve ser o mediador entre os docentes e a escola, conduzindo-os no caminho pedagógico.
_____________________________________________________________________

4) Ações de intervenção nas escolas através do trabalho de Orientadores Educacionais e Supervisores Escolares
O papel da supervisão escolar é intervir e produzir um novo papel do processo pedagógico da escola. Atua diretamente com o grupo de educadores coordenando e promovendo intervenções visando o melhor desempenho do grupo e a construção de competências.
Já o orientador educacional é o mediar da escola. Ele atua diretamente com os alunos, buscando um melhor desenvolvimento deles. Além disso, ele trabalha em parceria com os professores para saber como agir em relação aos alunos, com a escola no momento em que organiza as propostas pedagógicas e com a comunidade, propiciando uma comunicação com as famílias dos alunos.
Diante disso, não podemos reduzir os trabalhos desses profissionais em apenas observações. São tarefas de muita importância dentro do ambiente escolar, em busca de resultados satisfatórios. 

Por: Gabrielly dos Santos Seabra
 Matr.: 10212080023                       Polo: Nova Iguaçu